Em Portugal
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Segundo estudos endoscópicos, efectuados em adultos voluntários, 1% a 6% de indivíduos infectados com H. pylori apresenta úlcera duodenal, sendo este valor 4 a 6 vezes superior em relação a indivíduos não infectados.
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A taxa de incidência anual em indivíduos infectados com H. pylori é de 1% ao ano, valor 6 a 10 vezes superior relativamente a indivíduos não infectados.
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Nos indivíduos infectados com H. pylori, a taxa de prevalência da doença, ao longo da vida, é de 10% a 20%.
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Antes da era da H. pylori, a taxa de incidência anual era de 0,1% a 0,3%.
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Nos países desenvolvidos ocidentais, a probabilidade de desenvolvimento da úlcera duodenal relaciona-se com a Coorte de Nascimento. Assim, nas décadas finais do século XIX o risco era elevado, tendo vindo a decrescer significativamente desde então. O padrão de risco, tendo em conta a Coorte de Nascimento, indica que há factores que se prendem com a fase precoce da vida que aumentam o risco de aparecimento de úlcera duodenal.
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A partir de 1970, vários indicadores indirectos apontam para uma diminuição das taxas de úlcera duodenal, nomeadamente a taxa de hospitalizações, de cirurgia e de morte, provavelmente devido à melhoria da qualidade dos cuidados de saúde.